Food Tech / Notícias /


iFood adquire startup de inteligência artificial Hekima

A inteligência artificial tem papel determinante no sucesso da food tech iFood. A empresa tem feito investimentos nessa área há algum tempo – noticiamos aqui no StartAgro a decisão de criar uma academia de IA com o objetivo de realizar pesquisas nas áreas de deep learning, machine learning e eficiência logística. Agora, a empresa anunciou a aquisição de talentos da Hekima, startup de IA, ciência de dados e big data de Belo Horizonte, Minas Gerais.

Com isso, o iFood passa a ter mais de 100 funcionários dedicados à tecnologia – a maior equipe do setor na América Latina. “As iniciativas com foco em IA têm como objetivo reter talentos ao criar oportunidades atrativas no Brasil para experts trabalharem em tecnologias inovadoras no âmbito mundial”, diz Bruno Henriques, vice-presidente de Inovação e Crescimento do iFood, em comunicado à imprensa.

Leia mais:
iFood vai criar academia de inteligência artificial
Como o formato de cozinhas compartilhadas está crescendo para atender aos apps de delivery
A estratégia da Rappi para expandir o modelo de cozinhas compartilhadas no Brasil

As pesquisas e o desenvolvimento de soluções de inteligência artificial fornecem insights para melhorar a experiência dos usuários e garantir a eficiência e a previsibilidade das entregas. Por conta de seu papel no desenvolvimento da empresa, todos os funcionários passam por treinamentos para compreender de que maneira a IA é usada no negócio. Até o final de 2020, serão 2,3 mil colaboradores treinados.

Atualmente, a empresa já está estudando o uso de robôs para realizar algumas entregas. A princípio, a tecnologia funcionará em ambientes fechados, como shopping centers, com especialistas acompanhando os dados enviados pelo robô. Eles são autônomos e programados para parar quando encontram obstáculos, mas ainda não estão prontos para obedecer a sinais de trânsito, por exemplo. Em 2019, o iFood realizou ainda uma entrega usando um drone, como teste. Por enquanto, o uso de veículos aéreos não-tripulados ainda está em um futuro distante, já que sua implantação em larga escala depende de uma série de regulações.