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10 startups AgTech para prestar atenção em 2018

Confira a lista com 10 startups AgTech inovadoras e cujas soluções merecem estar no seu radar  

O ecossistema AgTech subiu de patamar em 2017. Além de registrar o surgimento de vários novos negócios, empresas que já estavam na estrada se fortaleceram. Assim, 2018 é o ano em que o AgTech vai alçar voos ainda mais altos, com mais investimentos, tecnologia e soluções das mais variadas espécies.

Pensando nisso, fizemos aqui uma lista de 10 startups AgTech para você prestar atenção em 2018.

Confira a relação abaixo. 

Alluagro – Esse aplicativo móvel permite a locação de máquinas e implementos agrícolas para produtores rurais. Espécie de Uber do agronegócio, a Alluagro conecta prestadores de serviços a produtores rurais e utiliza tecnologia baseada em sistemas de geolocalização. É uma empresa acelerada do programa Agrostart, da BASF em parceria com a ACE.

Altave – Com sede em São José dos Campos e fundada em 2011, a startup é uma empresa de tecnologia aeroespacial. Ela desenvolve pequenas aeronaves, equipadas com sistemas de informação e conectividade, que auxiliam no monitoramento de grandes áreas. No agronegócio, são úteis monitorar problemas como incêndios, pragas e questões relacionadas ao clima.

ARPAC – Uma das pioneiras no uso de drones para pulverização agrícola, a ARPAC produz aeronaves fáceis de operar e resistentes para o campo. O sistema e os drones da startup, que tem sede em São Leopoldo (RS), permite alcançar áreas que outros veículos, como aviões e tratores, não chegam. Acelerada do programa Agrostart, criado pela BASF em parceria com a ACE, a empresa afirma que consegue fazer aplicação otimizada, reduzindo custos com uso de insumos. Ela iniciou as operações oficialmente em 2016,  já venceu o Edital de Inovação para a Indústria, promovido pelo SEBRAE, e fez parte da UNITEC, incubadora do Parque Tecnológico Tecnosinos.

Asolum  Que tal uma fábrica de plantas cultivadas com iluminação artificial? Esta é a proposta da Asolum, startup sediada em Jundiaí (SP). Com uma produção bastante tecnológica, a ideia aqui é trabalhar em ambientes fechados, em estruturas verticais – como prédios – e alto nível de  automação. O cultivo é feito por meio de hidroponia, e a startup afirma oferecer tecnologia para aumentar a produtividade e reduzir o desperdício de comida – além possibilitar a redução do uso de água em até 95% em relação ao plantio tradicional. Ainda está em fase de laboratório.

Gênica – Startup de controle biológico com sede no Parque Tecnológico de Piracicaba, recebeu investimento de R$ 6 milhões da SP Ventures.  A empresa possui em seu portfólio produtos biológicos que combatem, por exemplo, a ferrugem asiática da soja.

Horus Aeronaves Por meio de inteligência artificial e tecnologias embarcadas, esta startup de drones tem uma plataforma de mapeamento aéreo que pode ser acessada de modo prático pelos usuários. Fundada em 2104 em Florianópolis, ela recebeu, em 2017, investimento da SP Ventures, gestora responsável pelo Fundo de Inovação Paulista ( FIP).

IZAgro. Associada à incubadora EsalqTec, a IZAgro  criou um aplicativo gratuito que fornece informações sobre ameaças às plantações e produtos capazes de combate-las. A ideia é que produtores, técnicos e estudantes tenham acesso a dados sobre produtos registrados para controle de pragas, doenças, plantas daninhas em mais de 10 culturas diferentes. Disponível para Android e iOS.

JetBov. Startup da cidade de Joinville e acelerada pela ACE, a empresa tem um aplicativo para coleta de informações sobre rebanho e gestão de fazendas. Possibilita controlar todas as etapas do manejo reprodutivo de forma simples e também auxilia na gestão de custos de nutrição, pasto e confinamento. Disponível para web, Android e Apple.

Smart Agri  Incubada da Esalqtec, a startup utiliza a agricultura de precisão para fazer análises de dados agrícolas e, assim, ajudar na tomada de decisão dos produtores rurais. Como exemplo, pense na infinidade de dados colhidos por sensores espalhados pelo solo: a análise adequada dessas informações pode ser decisiva para definir o potencial da lavoura, assim como a avaliação de resultados nas safras.

Urban Farmers  – Fundada na Suíça em 2012, a empresa chegou ao Brasil em 2016 por meio de parceria dois empreendedores brasileiros, Talita Campoi e Daniel Pacheco. Com experiências em cidades como Basileia, na Suíça, Haia, na Holanda, e Berlim, na Alemanha, a startup se propõe a criar fazendas urbanas, com cultivo em topos de prédios, por exemplo. O modelo funciona da seguinte forma: por meio de aquaponia e utilizando uma estufa, numa área de, no mínimo, dois mil metros quadrados, a empresa cultiva ervas, legumes, peixes e frutas. No Brasil, a startup está na fase de buscar clientes ou parceiros para implementar a tecnologia.