Bart Digital, a Agtech que usa blockchain para operações de barter
Saiba mais na série Perfis StartAgro sobre a startup que usa a tecnologia para facilita as operações de crédito agrícola
Por Pedro Romanos
A série Perfis StartAgro apresenta a startup Bart Digital, do empreendedor Renato Girotto, que trabalha com serviços de crédito para os produtores tendo como ponto forte a análise de metadados via blockchain, facilitando os acordos entre credores e produtores.
Nome: Bart Digital
O que faz: A Bart é uma plataforma de gestão integrada de títulos e contratos do agronegócio.
Que problema resolve: Com o uso de suas tecnologias de análise de dados, a startup facilita e promove:
– Crédito,
– Transparência e burocracia na concessão de crédito.
Qual o diferencial: Uso do blockchain na formalização de títulos aos credores e análise de metadados para oferecer maior transparência nos acordos.
Modelo de negócio: fee por transação.
Quando foi fundada: 2016.
Quem são os fundadores e/ou sócios (breve perfil)
SP Ventures: gestora de investimentos que fez aporte da Bart Digital em 2017.
Quando foi seu momento eureka?
A Bart Digital surgiu em um evento de hackathon realizado pela sociedade rural do Paraná, em Londrina, em que o desafio era criar soluções para o agronegócio.
Estágio atual?
Tração
Já recebeu investimento?
Sim, da SP Ventures. O investimento foi de R$ 2,2 milhões, na forma de “seed money”, mas pode chegar a R$ 15 milhões em futuras rodadas.
Está em busca de investimento?
Sim.
Setor em que atua e concorrências:
A startup atua no setor de crédito e governança de títulos e contratos do agronegócio.
Para Renato, as principais concorrentes são empresas da mesma área, como a GIRA e Agrometrika.
Principais desafios:
“Entrada em grandes players, devido à morosidade e burocracia das mesmas”, conta Renato.
Faturamento: Não informado
Visão de futuro:
“Novas funcionalidades e integração que, aos poucos, vão criando uma cadeia de valor relevante ao mercado”, diz o empreendedor.
O que sua startup gostaria de ser quando crescer?
“Ser a maior central de registro de títulos do agronegócio”.
Qual foi o melhor momento da sua startup até hoje?
“Quando registramos a primeira CPR digital do Brasil”, afirma Renato.
Qual foi o pior momento da sua startup até hoje?
Para Renato o início de seu projeto foi o momento mais difícil, já que seu produto, durante algumas validações, sofreu críticas. Foi então que o empreendedor decidiu transformar seu modelo de negócio.
O que você fez quando fechou seu primeiro negócio?
“Comemoramos com todo o time!”
Quem deu o primeiro sim para a sua startup?
“Nosso primeiro sim foi de um findo de capital estrangeiro que trabalha com FIDIC de CPR”, afirma Renato.
E o primeiro não?
“O primeiro não foi de uma multinacional de químicos.”