Mundo AgTech / Notícias /


Mundo AgTech: edição de 15 de fevereiro

Um giro pelo que acontece de mais relevante e interessante nas startups do agronegócio pelo mundo

Indigo, a agtech mais valiosa do mundo, desembarcou silenciosamente no Brasil

Em apenas três anos, a Indigo Ag, fundada nos Estados Unidos, passou de startup promissora responsável por criar um tratamento revolucionário para sementes, semelhante a um probiótico, a uma das companhias mais valiosas do mercado de agtechs. Desde 2018, ela atua no Brasil de modo discreto, mas com uma equipe forte liderada por Daniel Bachner, executivo com décadas de experiência na Syngenta. Nesse período, criaram um marketplace de grãos premium, desenvolveram uma solução para o transporte das sementes, compraram uma empresa de satélites para captar informações sobre lavouras e se preparam para estrear um sistema de operações de barter feito em parceria com a brasileira Bart.Digital.

Leia a reportagem completa no site da Plant Project

Snacks à base de cogumelos

Na edição da semana passada do Mundo AgTech, uma reportagem questionava se 2019 será o ano dos cogumelos, já que eles têm sido procurados como alternativa às carnes por um público interessado em mudar seus hábitos alimentares. Agora, a startup americana South Mills Champs, sediada na Pensilvânia, lançou uma linha de snacks chamada Shrooms. Como o próprio nome indica, são opções feitas com cogumelos saborizados. É um novo indício de um setor que tem muito a crescer: de acordo com dados divulgados pelo Transparency Market Research, o mercado saltará de US$ 34,1 bilhões em 2017 para US$ 69,3 bilhões até o final de 2024.

Conheça a linha de snacks no Food Dive

A revolução das agricultura vertical

Embora ainda sejam muito caras para competir com a agricultura tradicional, as fazendas verticais estão à frente de uma verdadeira revolução. Na Inglaterra, elas ocupam antigos abrigos antibombas da Segunda Guerra Mundial ou túneis abandonados, e as agtechs por trás delas acreditam que se o sistema funcionar no Reino Unido, ele funcionará em qualquer lugar. O levantamento feito pelo jornal inglês The Guardian mostra algumas das operações mais conhecidas, como a Growing Underground, e iniciativas menores, e as vantagens da agricultura vertical, como a possibilidade de realizar 60 colheitas anuais, contra sete usando o método tradicional.

Leia a reportagem completa no The Guardian

O “tinder das vacas”

A startup inglesa Hectare Agritech lançou uma ferramenta que deu o que falar: inspirada no mais popular entre os aplicativos de encontros, ela criou o Tudder, voltado para pecuaristas em busca dos melhores parceiros para seus animais. É possível direcionar a busca de acordo com as necessidades de cada produtor. O app está inserido dentro do Sell My Livestock, marketplace da startup utilizado por um terço dos criadores do Reino Unido. A agtech tem ainda outros serviços, incluindo o GrainDex, um site de leilão de grãos, e o HectData, serviço que será lançado em breve e usa a tecnologia Blockchain para oferecer insights aos produtores a partir de dados coletados.

Leia mais sobre o Tudder e a Hectare no AgEvolution