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Aceleradora Yield Lab anuncia investimento na agtech brasileira Terra Magna

Outras quatro startups da América Latina foram selecionadas para o programa

Startup que oferece uma plataforma de gerenciamento de riscos em operações agrícolas, a Terra Magna é a primeira agtech brasileira a receber um aporte da Yield Lab. Além de receber US$ 100 mil, ela passa a integrar o ecossistema de inovação da aceleradora e contará com suporte e mentoria. “A Terra Magna resolve um dos principais problemas do agro brasileiro, que é a falta de acesso do produtor ao capital”, afirma Kieran Gartland, responsável por comandar as operações da aceleradora no País.

A principal solução da Terra Magna é o Fides, plataforma voltada para aqueles interessados em financiar o agronegócio, mas que querem diminuir os riscos. “Muitas vezes, quem está financiando não sabe o que acontece dentro da fazenda e acaba cobrando caro demais em empréstimos”, diz Gartlan. Com a ferramenta, é possível saber se a fazenda atende o compliance ambiental, bem como seu histórico de produção histórica da terra. O acompanhamento é feito também durante o plantio, o desenvolvimento e a colheita. Com isso, a tendência a longo prazo é ver os juros baixarem, já que o financiador tem mais garantias.

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Agora, o objetivo do Yield Lab é expandir o portfólio de soluções da agtech. Segundo Kieran Gartlan, eles esperam criar laudos que o produtor pode apresentar antes mesmo de solicitar um investimento, dando garantias do histórico de sua produção e de que não tem nenhum passivo ambiental. “Somos uma aceleradora bem ‘hands on’, que participa do crescimento das empresas”, diz Gartlan.

A Terra Magna faz parte da leva de startups da América Latina que receberam investimentos do Yield Lab. Recentemente, a aceleradora veio para o Brasil. Contamos mais detalhes da operação aqui no StartAgro. Eles fizeram aportes de US$ 100 mil em duas empresas argentinas, a Circular, que lida com a burocracia envolvendo o transporte rodoviário de bens no País, e a Digi Rodeo, cuja seringa inteligente lê o brinco dos bovinos e consegue identificar todos os remédios que já foram aplicados no animal; uma peruana, a SpaceAg, que usa drones e satélites para monitorar culturas de alto valor, como blueberries; e a chilena Polynatural, cuja solução usa os polímeros das próprias plantas e vegetais para criar uma camada biodegradável que aumenta a validade dos produtos.