“Não há desculpa para o Brasil não ser relevante em AgTech”, diz Pedro Waengertner, da ACE Startups
Pedro Waengertner, CEO e um dos fundadores da ACE Startups, aceleradora que acaba de lançar um programa de aceleração voltado ao agronegócio em parceria com a Basf, analisa as oportunidades que o mercado AgTech reserva ao Brasil; confira a entrevista em vídeo ao StartAgro
Por Clayton Melo
Vídeo: Daniel A. Rubio
No mercado mundial de startups de tecnologia aplicada ao agronegócio, não há um país que possa, hoje, se dizer o líder absoluto. O Brasil tem assim um imenso campo de oportunidades, seja por se tratar de um ecossistema ainda embrionário, seja pela vocação histórica para a agricultura.
A análise é de Pedro Waengertner, CEO e um dos fundadores da ACE, aceleradora de startups que acaba de lançar um programa voltado ao agronegócio em parceria com a Basf.
“Não há desculpa para o Brasil não ser algo extremamente relevante no cenário mundial (de AgTech)”, afirma em entrevista ao StartAgro.
LEIA TAMBÉM
VÍDEO: POR QUE A BASF E A ACE ESTÃO EM BUSCA DE STARTUPS DE AGRONEGÓCIO
BASF E ACE LANÇAM PROGRAMA PARA SELECIONAR STARTUPS DE AGRONEGÓCIO
VÍDEO: O QUE É O AGTECH VALLEY E POR QUE PIRACICABA É O VALE DO SILÍCIO DA AGRICULTURA
“São Paulo já é o décimo segundo no ecossistema no mundo, à frente de cidades como Dublin, Austin, Sydney. Então São Paulo está muito bem posicionada, é um polo em termos de capital e número de empreendedores”, diz Pedro.
“Mas nosso desafio é: como que direciono isso para diferenciar e posicionar o Brasil como um verdadeiro player”.
Pedro conversou com o StartAgro ao lado de Almir Araújo Silva, gerente de Marketing Digital da América Latina da Basf (confira outro post com eles aqui).
AgroStart com a Basf
O programa de aceleração de empresas iniciantes lançado pela ACE e pela Basf se chama AgroStart e foi lançado no final de agosto.
A iniciativa vai auxiliar empreendedores a escalar suas startups em um prazo de até seis meses.
Para isso, vai selecionar empresas que desenvolveram soluções inovadoras em áreas, por exemplo, como qualidade de vida no campo, automatização, gestão da lavoura e tomada de decisão. E que utilizem recursos como Internet das Coisas, Big Data e mobilidade.
Confira abaixo mais detalhes sobre a entrevista com o Pedro.