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Como as proteínas alternativas estão conquistando carnívoros – e lançaram as empresas em uma corrida bilionária

Por André Sollitto
Plant Project

A propaganda, como de costume, até exagera em alguns pontos. Mas não dá para dizer que ela é enganosa. Na embalagem, o hambúrguer parece com qualquer outro comprado em um supermercado: um disco avermelhado de tamanho padronizado. Uma vez na frigideira, ele chega a dourar levemente ao mesmo tempo que a cozinha é tomada pelo cheiro de carne defumada. E em meio a camadas de pão, alface, tomate, cebola e molho escolhidos pelo freguês, ele tem gosto e até textura que lembram um hambúrguer de carne bovina. Na verdade, porém, não é carne. Trata-se de uma receita cujo principal componente é a proteína de ervilha, um ingrediente produzido apenas em alguns países da Europa, nos Estados Unidos e no Canadá. A descrição se refere ao Burger Gourmet da marca brasileira Superbom, mas poderia ser aplicada a diversas outras opções de proteínas alternativas que simulam a experiência de comer carne, mas são feitas à base de vegetais – “plant based”, expressão importada dos EUA que faz sucesso entre o público ligado em tendências alimentares. A receita é novíssima, mas a demanda é grande. Apenas uma empresa americana, a Beyond Meat, vendeu 25 milhões de burgers desde que surgiu, há menos de dois anos. O mercado aquecido motiva uma acirrada disputa em busca da liderança.

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Glossário: Plant Based