Energia solar: Conheça a Jamelão, a frutinha que pode impulsionar a produção de painéis solares
Como uma frutinha pode reduzir custos na produção de painéis solares e, assim, dar um empurrão ao uso da energia solar?
Ela cresce em árvores que podem atingir 10 metros de altura e viver por mais de cem anos. Antes conhecida apenas pelo valor nutricional e medicinal, agora também pode ser útil também para outra coisa: estimular a produção em massa de paineis solares. Estamos falando da “jamun”, uma frutinha que, no Brasil, é chamada de Jamelão.
A novidade é que cientistas do Instituto Indiano de Tecnologia Roorkee descobriram que ela possui o pigmento antocianina (também encontrado em mirtilos, framboesas e cerejas). Isso quer dizer que essa frutinha pode ser importante para o desenvolvimento de células solares a preços mais baixos.
A Exame.com fez uma matéria a respeito.
Confira mais detalhes:
Como esta fruta pode ajudar a reduzir custos dos painéis solares
São Paulo – Cientistas do Instituto Indiano de Tecnologia Roorkee (IIT) descobriram que o “jamun”, conhecido no Brasil como jamelão, uma popular frutinha preta oriunda do sul da Ásia, poderia ajudar a reduzir os custos de produção de painéis solares em massa. Isso porque ele contém um pigmento capaz de absorver a luz solar.
De nome científico Syzygium cumini, a fruta é bastante conhecida por seu valor medicinal e nutricional, e cresce em árvores que podem atingir 10 metros de altura e viver por mais de cem anos. Agora, graças ao pigmento antocianina (também encontrado em mirtilos, framboesas e cerejas), ela pode se tornar valiosa para o desenvolvimento de células solares de baixo custo.
O estudo foi publicado recentemente no periódico científico IEEE Journal of Photovoltaics. Em entrevista ao site Quartz, o professor assistente do Instituto, Soumitra Satapathi, conta que os pesquisadores “extraíram o pigmento usando etanol e descobriram que a antocianina era um grande absorvedor termo-solar”.
Os pesquisadores usaram a antocianina como um sensibilizador em células solares sensibilizadas por corantes (“Dye-Sensitized Solar Cells”, ou simplesmente DSSCs, na sigla em inglês). Segundo o estudo, a utilização de corantes naturais, como o pigmento do jamelão, poderia reduzir em até 40% os custos de um painel solar.
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