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Glossário: entenda como atua um investidor-anjo

Conheça alguns dos termos que fazem parte do universo das startups

Quem tem uma startup em estágio inicial já ouviu muitas vezes a expressão “investidor-anjo”. É a pessoa ou empresa capaz de oferecer o investimento inicial que pode transformar uma boa ideia em um produto viável. Mas você sabe quem são esses investidores? Como eles atuam e o que costumam exigir em troca?

Um investidor-anjo é, hoje, a principal fonte de capital para startups em estágio inicial ou em fase de crescimento. Em geral, o valor investido varia entre R$ 10 mil e R$ 1 milhão. Normalmente, são ex-empreendedores que tiveram sucesso e agora querem apoiar outras startups. Grandes empresas costumam fazer alguns aportes do gênero para diversificar sua atuação e encontrar novas opções de investimento.

Embora seja chamado de “anjo”, esse investidor não está fazendo caridade ao colocar seu dinheiro na startup. O mais comum é oferecer capital em troca de equity, ou seja, ações da empresa. Os riscos também são bastante altos, já que se a empresa fecha após alguns anos todo o investimento inicial é perdido. Por isso, eles costumam exigir um retorno de até 10 vezes o valor investido, e incluem cláusulas para o caso de uma aquisição da startup ou para o IPO (Investimento Público Inicial, da sigla em inglês).

É comum que os investidores-anjos coloquem dinheiro em startups diferentes simultaneamente, diversificando sua atuação, mitigando os riscos e aumentando as chances de retorno. Os anjos também investem de forma coletiva, em grupos. Existem associações como os Anjos do Brasil, voltada especificamente para fomentar o ecossistema de startups do País.

Geralmente, quem investe na rodada inicial também tem direito a investir nas rodadas seguintes, o que é uma vantagem, já que de acordo com o desenvolvimento da startup é possível identificar melhor as chances de retorno.

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