Loggi torna-se o mais novo unicórnio brasileiro
Empresa de logística recebeu novo aporte liderado pelo Softbank e já é avaliada em mais de US$ 1 bilhão
No ecossistema de inovação da produção de alimentos, as startups que têm atraído os maiores investimentos estão localizadas no final da cadeia, com soluções voltadas para os consumidores. É o caso da Loggi, mais novo unicórnio brasileiro. Fundada em 2013, a empresa de logística oferece serviços de entrega de alimentos e mercadorias. Após captar mais US$ 400 milhões em uma rodada liderada pelo VisionFund, do Softbank, e com participação da Microsoft e outros investidores, a Loggi agora já é avaliada em mais de US$ 1 bilhão.
Com os recursos, a startup tem o ambicioso objetivo de oferecer entrega em apenas um dia para todo o Brasil. Quer ainda atender 95% da população do país até o final de 2020 e, em cinco anos, espera realizar cinco milhões de entregas por dia.
Para cumprir a meta, a empresa usa um sistema de inteligência artificial que traça as melhores rotas para seus entregadores autônomos, que hoje são mais de 25 mil. A estratégia inclui ainda a criação de grandes centros de distribuição, com pequenos depósitos nos bairros.
Leia mais:
– Os próximos unicórnios brasileiros
– Agtechs captaram US$ 17 milhões em 2018
Fundada em 2014 por Fabian Mendez, a Loggi tem sede em São Paulo e atende hoje 35% dos brasileiros. Todos os dias realiza 100 mil entregas. Entre seus clientes estão as redes de fast-food Burger King e McDonald’s e os supermercados Carrefour.
Os planos da empresa incluem ainda a abertura do capital e a expansão das operações para outros países da América Latina, mas nenhum deles têm data definida para acontecer.
Em março deste ano, uma lista de empresas brasileiras que poderiam se tornar unicórnios ainda em 2019 já apontava a Loggi como uma das candidatas. E a startup também foi um dos destaques do País no relatório anual elaborado pelo AgFunder sobre investimentos feitos em inovação agtech em 2018.
O VisionFund já havia feito um investimento de US$ 100 milhões na Loggi no ano passado. Recentemente, fez ainda outro aporte na fintech brasileira Creditas. De acordo com o Brazil Journal, foram US$ 200 milhões. Agora, a startup é avaliada em US$ 700 milhões.