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Mundo AgTech: edição de 18 de janeiro

Um giro pelo que acontece de mais relevante e interessante nas startups do agronegócio pelo mundo

A semente que germinou no lado escuro da Lua

A sonda chinesa enviada ao satélite terrestre carregava em seu interior um pequeno dispositivo com sementes e ovos de moscas. O objetivo do experimento era observar o comportamento desses seres vivos em um ambiente controlado na Lua. A semente de algodão germinou, mas a alegria dos pesquisadores durou pouco. Nada sobreviveu à primeira noite lunar, com duração de suas semanas terrestres e temperaturas que chegam a 150°C negativos. O estudo, no entanto, deu informações importantes aos cientistas para que um dia o homem possa cultivar sua própria comida em uma base.

Leia o texto completo na Plant Project

Cientistas estão “hackeando” a fotossíntese

O objetivo do programa RIPE (da sigla em inglês para Desenvolvendo Maior Eficiência de Fotossíntese) é justamente otimizar o processo pelo qual as plantas absorvem a luz solar para produzir plantas e alimentos. Segundo os pesquisadores do projeto, baseado na Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, as plantas não são muito seletivas na hora de absorver gases da atmosfera – além de dióxido de carbono, elas recebem oxigênio, que é tóxico e precisa passar por um longo processo de desintoxicação que consome muita energia. E essa energia poderia ser usada na produção de frutos. Para driblar esse sistema de desintoxicação, os cientistas inseriram novos genes em algumas mudas, substituindo o método antigo por um novo, mas eficiente. Os testes foram feitos inicialmente em tabaco, por ser fácil de manipular. Os resultados foram tão positivos que agora eles estão ampliando as pesquisas para soja e tomate. Anos vão se passar até que produtores utilizem essas versões de plantas com capacidade de fotossíntese aprimorada, mas o futuro parece promissor nessa linha de pesquisa.

Leia a reportagem na íntegra na NPR

As agtechs que estão ajudando produtores a enfrentar a paralisação do governo dos EUA

Enquanto o presidente Donald Trump não consegue a aprovação da verba para construir o muro na fronteira com o México, o governo americano entrou em sua mais longa paralisação – e quem está sofrendo muito com isso são os produtores rurais. Eles ficaram sem informações importantes publicadas pelo Departamento de Agricultura, e precisam tomar decisões no escuro. Para tentar minimizar os prejuízos, três agtechs estão divulgando os dados que coletam gratuitamente, de projeções do mercado a resultado de safras.

Leia a reportagem completa no StartAgro

Consumo de álcool diminui e fabricantes de bebidas buscam alternativas

Como costuma acontecer com empresas grandes, as mudanças acontecem em ritmo mais lento. Nos Estados Unidos, o consumo de álcool vem caindo ano a ano: 0,8% em 2018, e 0,7% em 2017. Enquanto as destilarias e cervejarias menores já vem produzindo bebidas alternativas, como chás, kombuchas e cidras, gigantes como a Molson Coors Brewing, a Anheuser-Busch InBev e a Diageo estão se movimentando para oferecer opções ao consumidor – e isso envolve a compra de food techs. É o caso da Seedlip, empresa que fabrica bebidas não-alcoólicas. A Diageo adquiriu uma participação minoritária na empresa e pretende expandir sua atuação.

Leia o texto completo no Wall Street Journal