Mundo AgTech: edição de 1º de fevereiro
Um giro pelo que acontece de mais relevante e interessante nas startups do agronegócio pelo mundo
Indústria de leite sofre com as alternativas à base de plantas
Durante décadas, pecuaristas procuraram maneiras de otimizar a produção de leite, já que o valor de venda era baixo comparado aos custos da produção. Em 1942, uma vaca produziria 2,5 mil quilos de leite durante a vida. Hoje, a média subiu para 10,5 mil quilos. O consumo, no entanto, vem caindo: uma pessoa consome cerca de 67 quilos de leite por ano, contra 112 quilos por ano registrados em 1975. Com isso, muitos têm buscado alternativas para se manter, como a produção de leite de amêndoas, soja ou aveia, a mais recente das versões procuradas pelos consumidores.
As startups selecionadas para a competição FoodBytes! de São Francisco
Realizada anualmente em diversas cidades do mundo, a competição de pitches FoodBytes! By Rabobank selecionou 15 empresas inovadoras para participar da disputa. Entre as food techs estão produtores de chás e snacks veganos, desenvolvedores de sistemas de análise de segurança alimentar e cervejeiros que fazem suas bebidas a partir de pães que não foram vendidos por padarias. É uma importante vitrine do que há de mais interessante na inovação na alimentação, apontando tendências da indústria e dos consumidores.
Confira a lista completa de food techs no AgEvolution
Yield Lab chega ao Brasil em busca de agtechs
Um das aceleradoras pioneiras em se dedicar apenas às startups do agronegócio, o Yield Lab abrirá um escritório em São Paulo nas próximas semanas e já está com um processo seletivo para agtechs. As inscrições se encerram no dia 15 de fevereiro. De acordo com Kieran Gartlan, economista irlandês que ficará responsável pelas operações no Brasil, o país tem muitas empresas com ideias inovadoras, mas poucos recursos. Os escolhidos receberão investimento de US$ 100 mil e acesso à rede global de mentores do fundo.
Leia mais sobre o Yield Lab e o processo seletivo no StartAgro
Startup cria planta que promete revolucionar a agricultura
A CoverCress, baseada em St. Louis, nos Estados Unidos, alterou geneticamente uma planta, tida como erva daninha, e desenvolveu a covercress, variedade que pode ser usada como cultura de cobertura rentável aos produtores. Normalmente, as culturas de cobertura oferecem uma maneira sustentável de manter a qualidade do solo e captar a água das chuvas entre safras, mas são vistas por muitos produtores como uma despesa desnecessária. A covercress produz óleo vegetal com qualidade para ser usada na preparação de alimentos, o que seria um atrativo adicional aos agricultores. O projeto despertou o interesse de investidores e a startup já captou US$ 6,9 milhões.
Leia a reportagem na íntegra no site Inc.