Paulo Herrmann, da John Deere: O agro precisa da força criativa dos jovens

Não se discute mais agricultura sem a inovação tecnológica. E o que atrai e segura o jovem no mundo agro é a tecnologia.  Quem diz isso é Paulo Herrmann, presidente da John Deere Brasil, um dos maiores fabricantes de máquinas agrícolas do mundo.

É interessante notar na fala do executivo a importância que a tecnologia adquiriu no agronegócio, não só pelo aspecto de negócios, mas também por atrair novos talentos e modernizar a cultura agrícola. “Ele vai atrás do desafio, da modernidade, e é isso que o agronegócio tem que oferecer”, diz, referindo-se aos jovens.

As declarações de Herrmann foram dadas durante bate-papo na Campus Party, realizada em São Paulo há alguns dias. Na reportagem abaixo, produzida pela equipe do portal Universo Agro, é possível conhecer melhor a visão do presidente da John Deere Brasil sobre o papel da tecnologia na agricultura.

Confira:

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Tecnologia é o que segura e atrai o jovem para o campo

Do Universo Agro

A tecnologia é o que segura e atrai o jovem para o campo. A afirmação é do presidente da John Deere no Brasil, Paulo Herrmann, que participou da Campus Party Brasil, evento de inovação tecnológica que se encerrou no domingo passado em São Paulo (SP).

Segundo o executivo, o jovem não é atraído por equipamentos ou soluções obsoletas. “Ele vai atrás do desafio, da modernidade, e é isso que o agronegócio tem que oferecer”, diz Hermann, que acrescenta: “a tecnologia da informação é fundamental, não se discute mais agricultura sem tecnologia”.

Fenômeno diferente

De acordo com o presidente da John Deere, hoje já se observa fenômeno diferente de alguns anos. Atualmente, ressalta Hermann, existem muito mais jovens oriundos do campo que se deslocam para estudar nas cidades, mas que após o aprendizado retornam para o interior, a fim de trabalhar em atividades ligadas ao agronegócio.

Paulo Herrmann, presidente da John Deere

Na avaliação do executivo, somente a intensificação tecnológica terá potencial para resolver o ‘gap’ estrutural relacionado à segurança alimentar global. Isso porque, de um lado, explica Herrmann, a população rural vem diminuindo ano a ano. “Temos, por exemplo, aproximadamente apenas 14% da população brasileira vivendo nos núcleos rurais.”

Em contrapartida, pontua o presidente da John Deere, na outra ponta a população urbana só aumenta, demandando cada vez mais produtos agrícolas, como os alimentos. “Esta conta não está fechando, e somente poderá ser fechada ou minimizada com o uso cada vez mais intensivo da tecnologia na produção rural.”

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