Pesquisa exclusiva: Como a cidade vê o agro brasileiro
Estudo inédito preparado pela Plant Project, JH/B2F e Bridge mostra que pessoas do meio urbano têm orgulho do agronegócio brasileiro
Por Amauri Segalla | Plant Project
Rodrigo Terron é um paulistano de 25 anos que até pouco tempo atrás jamais havia pisado em uma fazenda. Filho da era digital, Terron fundou recentemente a Horizon4, fábrica de softwares que desenvolve soluções tecnológicas para empresas de diversos setores. A iniciativa prosperou e o jovem empreendedor, sempre atento a oportunidades, resolveu visitar lavouras na região de Indaiatuba, no interior de São Paulo.
Talvez houvesse ali, pensou, um campo inexplorado para futuros negócios. “Eu sabia que o agro era desenvolvido, mas não tinha ideia do nível tecnológico do setor”, diz. “O dono da fazenda me mostrou como controlava algumas máquinas a partir da tela do celular e percebi que havia muito por conhecer. Se de certa forma eu já admirava a força do agronegócio brasileiro, depois daquela experiência passei a admirar ainda mais.” O depoimento de Terron, um jovem craque do mundo digital, sintetiza algumas das conclusões da inédita pesquisa “A Percepção do Campo na Cidade”, fruto de uma parceria entre a Plant Project, JH/B2F e Bridge Research.
O estudo entrevistou 1.022 pessoas de todas as classes sociais e níveis de escolaridade, em diversas capitais de todas as regiões do País. Se fosse preciso definir em uma única palavra o sentimento dominante entre os entrevistados a respeito do agronegócio brasileiro, essa palavra seria “orgulho” – impressionantes 96% dos pesquisados a citaram quando questionados sobre qual seria o sentimento se o Brasil assumisse sua vocação de país do agronegócio. Detalhe fundamental: o levantamento envolveu apenas moradores das grandes cidades, pessoas que, teoricamente, pouco conhecem ou estão menos dispostas a avaliar de maneira positiva a realidade do campo.
Na entrevista para esta reportagem, o empresário Rodrigo Terron falou em admiração – e destacou também uma série de aspectos positivos, como desenvolvimento tecnológico, capacidade de inovação e prosperidade, para citar os exemplos mais marcantes. Todas essas características foram igualmente apontadas pelos entrevistados na inédita pesquisa (continua no site da Plant).
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