Proteínas alternativas podem representar 10% do mercado de carnes em 2029
Analistas acreditam na consolidação das versões à base de vegetais e feitas em laboratório
Abordamos o sucesso das startups que criaram bifes em laboratório ou que desenvolveram hambúrgueres à base de vegetais que simulam o gosto e a textura da carne de verdade. O segmento das proteínas alternativas é um dos mais comentados no ecossistema food tech do mundo, mas especialistas acreditam que não se trata apenas de “hype”. De acordo com um relatório do banco britânico Barclays, esse segmento pode representar 10% de todo o mercado de carnes até 2029.
Por enquanto, o nicho representado pela Beyond Meat, Impossible Foods e outras startups pode ser comparado a Davi na disputa contra Golias. Estimado em US$ 1,4 trilhões, ele tem crescido a uma velocidade muito pequena. Entre março de 2016 e março de 2019, apresentou um aumento de apenas 1%. No mesmo período, o mercado de proteínas à base de vegetais cresceu 42%, atingindo US$ 888 milhões.
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Ainda existem diversas limitações entre os substitutos à carne, como a dificuldade dos pesquisadores em reproduzir cortes específicos em laboratório. Mas as versões feitas com vegetais, já disponíveis nos supermercados, têm atraído uma resposta bastante positiva dos consumidores. “Carnes feitas em laboratório ainda vão demorar vários anos para chegar às lojas, mas proteínas ‘plant based’ continuam ganhando espaço e não vemos
Os pecuaristas já sentem a ameaça. Uma das atitudes que as grandes empresas têm tomado é batalhar na justiça para impedir que as startups usem termos como “carne” e “bife” para se referir a seus produtos. Além disso, muitas deles têm adotado práticas mais sustentáveis como forma de responder às demandas de seus consumidores. Outras, ainda, têm concentrado esforços no desenvolvimento de suas próprias proteínas alternativas.