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Startup de drones Horus recebe R$ 3 milhões de aporte e se torna investida da SP Ventures

Conheça a startup de drones brasileira que desponta como uma estrelas do AgTech no País

A startup de drones Horus Aeronaves é a nova investida do portfólio da SP Ventures, gestora responsável pelo Fundo de Inovação Paulista ( FIP). Fundada em 2014, em Florianópolis, a empresa desenvolve tecnologia de ponta em drones para mapeamento aéreo.

O aporte permitirá que a Horus amplie a capacidade de produção, reforce a estrutura comercial e a atuação do mercado de São Paulo.

A Horus Aeronaves, por meio de inteligência artificial e tecnologias embarcadas, tem uma plataforma de processamento de imagens que pode ser acessada de modo prático pelos usuários. “Nossas aeronaves possuem sensores similares a sistemas utilizados apenas em satélite”, diz Lucas Bastos, diretor de pesquisas da empresa, ao Startupi.

Como nasceu a ideia

Os fundadores são Fabrício Hertz, Lucas Mondadori e Lucas Bastos.  A ideia de criar uma startup de drones começou a surgir por volta de 2010. Na época, os sócios-fundadores estavam desenvolvendo aeronaves não-tripuladas em projetos de pesquisa na Universidade Federal de Santa Catarina e participavam de competições nacionais e internacionais. Chegaram até mesmo a conquistar um prêmio brasileiro em 2012, segundo a startup.

Com essas experiências, perceberam que a aerofotogrametria convencional era algo caro e pouco viável por ser realizada com aeronaves tripuladas. Assim, resolveram desenvolver drones, pois assim o serviço ficaria mais barato e eficiente. Os drones podem ser um aliado poderoso dos agricultores, ajudando a elevar a produtividade, reduzir custos e contribuir para o controle de pragas ao possibilitar o monitoramento de áreas remotas.

Os empreendedores da Horus escolheram uma tecnologia do futuro, e os frutos começam a chegar. Só para dar uma ideia do potencial para a agricultura, os drones foram apontados pelo World Economic Forum’s Meta-Council on Emerging Technologies como uma das dez tecnologias mais promissoras do mercado. O estudo indica que, em 2017, este setor poderá faturar maus de US$ 6 bilhões é produzir mais de três bilhões de equipamentos.